domingo, fevereiro 13, 2005

Uma questão de fé. Tudo pode acontecer se nos predisposermos a tal. Nada vem por Acaso. É extraordinário o poder da sorte provocada, o cliché das coisas aparecem-me na mão, não melhor ainda: aos pés. Fantástico, sou um gajo com uma sorte endiabrada. Obrigado a quem me fez, obrigado a quem está a mexer os cordelinhos aí em cima, tu aí Ó Big Brother, 1984.
Esta coisa de invocar invocar altas patentes da sorte, do azar do que quer que seja não faz muito sentido. Sou eu que o construo. O Universo está-se pouco cagando para mim, e para o que eu possa fazer. Sempre foi assim, sempre será. Resta-me fazer alguma coisa por mim, pela minha felicidade e pela mesma dos que me rodeiam, não adianta fugir a isso. É exatamente isso que é a Vida: ser feliz e fazer os outros felizes. Que ingenuidade, que bom! Que infantil.

Passamos a vida a tentar ter algum juízo, a tentar sermos homenzinhos e ganhar responsablidades, ter cuidado com o que fazemos, com o que deixamos de fazer. Que merda, olhem para os velhos, adoram ser exatamente o contrário: fazer o máximo de porcaria, repudiar todos os que interferem no caminho, ser mal educado, gritar, chorar, amuar. Ai ai.. isto é ser criança afinal de contas, então, como ficamos? A partir de que idade é que se fazem estas coisas, ser ingénuo, infantil, pequeno, explosivo, gritar, gesticular, dizer palavrões, odiar tudo e todos. Que chatice, não sei! Estou a tentar ganhar responsabilidade, ser homezinho e ao mesmo tempo não estou a aproveitar nada da minha vida.

Nota: Não acredito, isto é muito baixo: estou a ouvir ABBA. Desculpem.