sexta-feira, dezembro 03, 2004

Restauração da Independência

" In Wikipedia":

A Restauração da Independência é um feriado comemorado em Portugal anualmente no dia 1 de Dezembro, para assinalar a recuperação da independência nacional face à Espanha em 1640, que durante 60 anos ocupou o país e o oprimiu.

60 ANOS!!!!Xiça...


A Restauração foi um movimento histórico que levou Portugal à independência a 1 de Dezembro de 1640. A morte de D. Sebastião (1557-1578) em Alcácer-Quibir, apesar da sucessão do Cardeal D. Henrique I (1578-1580), deu origem a uma crise dinástica. Nas Cortes de Tomar de 1580, Felipe II de Espanha é aclamado rei de Portugal. Era filho da infanta D. Isabel e também neto do rei português D. Manuel, por isso tinha direito ao trono. Durante sessenta anos Portugal sofreu o domínio filipino . No dia 1 de Dezembro de 1640, os Portugueses restauraram a sua independência.


Ao contrário daquilo que o monarca prometeu nas cortes de Tomar em 1581, ainda no seu mandato, e de modo mais intenso no reinado seu sucessor, Felipe III, o desrespeito dos privilégios nacionais vinha-se agravando. Os impostos aumentavam; a população empobrecia; os burgueses ficavam afectados nos seus interesses comerciais; a nobreza estava preocupada com a perda dos seus postos e rendimentos; e o império português era ameaçado por Ingleses e Holandeses perante o desinteresse dos governadores filipinos.

Quatro momentos da Restauração da Independência
Portugal estava envolvido nas controvérsias europeias que a Espanha estava a atravessar, com muitos riscos para a manutenção dos territórios coloniais, com grandes perdas para os ingleses e, principalmente, para os holandeses em África (Mina, 1637), no Oriente (Ormuz, em 1622 e o Japão, em 1639) e fundamentalmente no Brasil (Salvador, Baia, em 1624; Pernambuco, Paraíba, rio Grande do Norte, Ceará e Sergipe desde 1630). Finalmente, um sentimento profundo de autonomia partilhado por toda a população, que estava sempre presente, estava a crescer e foi consumado na revolta de 1640, no qual um grupo de conspiradores, constituído por nobres e juristas aclamou o duque de Bragança como Rei de Portugal, com o titulo de D. João IV (1640-1656), dando início à 4ª Dinastia - Dinastia de Bragança
O esforço nacional foi mantido durante vinte e oito anos, com o qual foi possível suster as sucessivas tentativas de invasão do exército Espanhol e vencê-los nas mais importantes batalhas, assinando o tratado de paz definitivo em 1668. Esses anos foram bem sucedidos devido à conjugação de diversas vertentes como uma forte aliança com a Catalunha, os esforços diplomáticos da Inglaterra, França, Holanda e Roma, reorganização do exército português, intensificação ou reconstrução de fortalezas e consolidação política e administrativa.
Paralelamente, os Portugueses conseguiram expulsar os Holandeses do Brasil, como também de Angola e de São Tomé e Príncipe (1641-1654), restabeleceram o poder Atlântico Português. No entanto, as perdas no Oriente tornaram-se irreversíveis e Ceuta ficaria na posse de Espanha.

Resumo:

Uma confusão no trono porque um gajo desapareceu em Africa no nevoeiro. Um espanhol diz que tem o direito de ser rei, acaba por ser coroado. De pai para filho perdem-se as terras conquistadas por "verdadeiros portugueses" aos espanhóis, ingleses, holandeses (filhos da mãe!). Durante 28 anos dura este processo. Depois no fim apenas perdemos Ceuta para os "nuestros hermanos" (serão mesmo?).


2 Comments:

Blogger Pyny said...

Apesar de não trazer novidade, achei interessante a forma sucinta com foi descrita a restauração....não esquecer claro os 40 conjurados, a Duquesa de Mântua e outros paspalhos que tais, lançados pela janela...Ah, como era bom que tudo pudesse ser resolvido com uns bons tabefes a quem precisa..porque dissolver a assembleia? Esta tudo doido.

11:35 da tarde  
Blogger Jair said...

Bem agradável este post.
E quanto ao dissolver da assembleia senhor Piny, o publico é que faz o juízo de valor acertado, o culpado é aquele senhor que foi para Africa (esse grande pais), ele é que começou com essa mania de abandonar o pais e não dizer nada a ninguém. Não é de admirar que o Guterres e o Durão fizessem o mesmo....O pais vai Nu!

4:51 da tarde  

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